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Ligação residencial é essencial para evitar problemas nas redes de esgoto

23/02/2015 | ABES-RS

O grande público que permanece nas praias gaúchas durante o verão faz com que as redes de esgoto pareçam insuficientes. De acordo com a Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental - Seção Rio Grande do Sul (ABES-RS), uma das principais ações da população para evitar os problemas nas redes de esgoto é a ligação residencial com as tubulações dos órgãos de saneamento.

- O grande problema tem sido a falta de campanhas de conscientização para que a população faça a ligação correta com as redes de esgoto dos órgãos de saneamento. Existem estações que funcionam bem. Porém, a infraestrutura fica utilizada de forma deficitária se as pessoas não ligam as redes corretamente - destaca o presidente da Abes-RS, Darci Campani.

Segundo o diretor técnico da FEPAM e coordenador do Jovens Profissionais do Saneamento da Abes-RS, Rafael Volquind, atualmente existem sete Estações de Tratamento de Esgoto (ETE) de caráter público no Litoral Norte, todas operadas pela Corsan. As ETEs estão localizadas em Torres, Capão da Canoa (2), Xangri-lá (2), Tramandaí e Cidreira. A de Torres lança os efluentes tratados no Rio Mampituba, enquanto as demais têm a infiltração dos efluentes no solo como forma de disposição final.

- O Litoral Norte tem uma característica ambiental especial, onde as lagoas costeiras não apresentam condições naturais para receber efluentes líquidos. Desta forma, o Governo do Estado, em ação conjunta com Ministério Público do RS e Ministério Público Federal, deu início a um trabalho de busca por novas soluções de destinação final dos esgotos tratados. O objetivo é realizar a disposição destes efluentes, inclusive considerando o Oceano Atlântico para tal, em pontos seguros para manutenção da qualidade da água para banho - ressalta Rafael Volquind.

A ETE mais recente está em Xangri-lá, que teve início de operação no início de 2011. Não há, dentro do órgão ambiental, informações sobre construção de novas ETEs. No entanto, duas ETEs encontram-se em avaliação para ampliação de suas capacidades de tratamento e disposição, além de modernização operacional, uma em Xangri-lá e outra em Capão da Canoa.

A melhoria na situação do esgotamento sanitário, tanto no Litoral Norte quanto nas praias de água doce, não tem solução diferente das demais regiões do estado. A implantação de novos Sistemas de Esgotamento Sanitário, compostos pelas ETEs e, principalmente, a ligação domiciliar à rede coletora, ou seja, efetivamente ligar as residências aos Sistemas, é a garantia de boa qualidade no tratamento e solução segura, técnica e ambientalmente, para o destino dos resíduos tratados.

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